O tempo voa...

Muitas vezes, quando reflectimos sobre a vida, damo-nos conta como as coisas passam rápido, como ela é fugaz e efémera.. Por isso, temos de aproveitar cada momento, cada segundo da melhor forma que pudermos.. Mas não devemos, todavia, aprisionar demasiado o tempo, apenas por receio de que ele voe e nunca mais o possamos ter nas nossas mãos. Temos de viver num meio-termo, onde a vida seja fruida mas não encarcerada sem o ser.

De certo modo, o tempo que vivemos e o modo como vivemos é decidido por nós. Ele deve "estar" nas nossas mãos, mas estas não devem estar cerradas hermeticamente, controlando incessantemente o modo como é gasto, deixando apenas sair a areia do tempo grão a grão, numa acção desesperada de disciplina. Também não se deve deixar que voe, fruto da intensidade do vento que é a vida.

O tempo, deve ser mantido numa mão em concha, para que os seus grãos possam usufruir do sopro da vida, das suas coisas boas e más, protegido todavia de nortadas fortes e destruidoras. Só assim podemos realmente viver e chamar de VIDA o tempo que passa!